sábado, 20 de agosto de 2011




As árvores morrem de pé


Cresci ao teu encontro
Na ânsia de te abraçar
Às vezes sinto um certo cansaço
Quando resisto
Ao embalar do vento
Neste meu corpo retorcido
Que me faz perder o encanto
Com o passar do tempo

Já pouco mais espero
Aqui estou plantada
Nesta minha espera
De vida bem aventurada
Só quero que o dia nasça
Que o sol me abrace
E me aqueça a alma
E que eu morra digna
Mas de pé.

HG

23.08.201

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